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domingo, 8 de março de 2015

Horário de primavera

Essa noite começou o horário de primavera aqui em Halifax (equivalente ao nosso horário de verão), com a justificativa de poder aproveitar mais a luz do sol. Com o inverno rigoroso e com tão pouca luz do sol entendemos perfeitamente a vontade de ver o sol por mais tempo - no auge do inverno o dia começa as 8h da manhã e termina as 4h da tarde. Não sei ao certo como é a economia de energia, se justifica a troca, mas ela também é responsável pelo horário de primavera. A única coisa bizarra é que ainda está nevando... Mesmo que daqui a duas semanas começa oficialmente a primavera. E com tanta neve acumulada nas ruas, vamos lembrar do inverno por muito tempo ainda.
No cotidiano da cidade já é notável a celebração da primavera. As roupas de inverno entram em promoção e aos poucos vão dando espaço para roupas mais leves, e muita roupa de praia (?!). As pessoas estão saindo mais de casa, mesmo que por curtos espaços de tempo, e já estão sendo planejados eventos e festas ao ar livre. O mercado de trabalho renasce e muitas vagas já começam a ser ofertadas. E aos poucos a natureza também vai sendo modificada.
De fato, só quem vive um inverno rigoroso entende esse renascimento e o real significado da primavera. Estamos só no início, mas vou descrevendo a vocês todo esse processo, enquanto no Brasil também se comemora a mudança - ao contrário. Afinal, só quem vive o verão tão rigoroso é capaz de entender a alegria dos primeiros frios... (coisa inimaginável para canadenses - eles ficam surpresos quando conto do nosso verão, pois dificilmente presenciam o termômetro passar de 30 graus). Nenhum extremo é bom, muito menos quando é prolongado. É incrível a capacidade do ser humano se adaptar a condições adversas. Pena que não percebemos isso, a não ser quando enfrentamos os extremos opostos à nossa rotina. Isso fica para uma próxima oportunidade. Enquanto isso vou curtindo o renascimento da luz solar na minha rotina...

sábado, 7 de março de 2015

Museum of Natural History

Hoje foi dia de passeio no museu!
Visitamos o Museum of Natural History - Museu da História da Natureza (site aqui). Ele traz basicamente a evolução animal, com pouca coisa sobre plantas, e focada no papel delas para os animais. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois esperava que fosse um pouco maior e com uma continuidade, como é o Maritme Museum. Mas mesmo assim ele é diferente dos museus brasileiros, sendo mais interativo e elucidativo. A maioria dos animais são empalhados, apenas alguns são vivos, como as tartarugas, sapos e abelhas.
Trago fotos para que vocês também conheçam:

Quem nos recebe na entrada são simpáticas tartarugas:


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E este fóssil de dinossauro é quem marca a entrada da parte dos animais empalhados


A Mapple Tree encontra-se bem na entrada, também encantando e demarcando território - é a árvore típica daqui


E então chegamos aos simpáticos (ou nem tanto) animais. Muitos deles tem o som reproduzido quando pressionado um botão próximo a eles: 



 


A parte central mostra alguns ossos de baleia. Aquele solitário e mais alto é apenas uma vértebra de um animal. É o tipo de bicho que não pretendo conhecer pessoalmente...










Este era um escritório de pesquisa marinha, do tempo em que o museu foi criado. As pessoas aqui não faziam pesquisa com esses recursos, faziam milagre...















Também há uma parte dedicada à pedras preciosas. De todas, a única que nos pareceu diferente foi o ouro, que é encontrado impregnado em rochas, e não em formato de pedras, como costumam ser os nossos









Essa parte de exibição foi a mais interessante: todo o conteúdo é projetado em um globo no centro da sala:



Há também dinossauros feitos como grandes bonecos, que emitem sons e se mexem o tempo todo




E uma pequena linha histórica de como viviam os aborígenes - nome dos povos primitivos que aqui habitavam - e seus pertences e ferramentas encontrados em escavações



















Mais bonecos dinossauros. Este é um tiranossauro rex adolescente



Vejam ele em "ação"


















 Essa é uma colônia de abelhas vivas













É um local interessante, que vale a pena conhecer mas sem tantas expectativas. Para crianças é um mundo fascinante. Vi muitas crianças lá dando verdadeiras aulas para os pais sobre o que aprenderam sobre tal animal na escola. De fato, encontramos mais famílias com crianças do que outro tipo de público. Sei que o local também é utilizado para aulas de escolas, e essa deve ser a melhor forma de utilização dele. Enfim, ele não poderia deixar de existir em uma cidade com tanta cultura. E este foi apenas o segundo museu que visitei. Ainda veremos muitos outros até o final do ano!